quarta-feira, 28 de março de 2018

Lembranças...


Como a garça triste, que chora de frio, bem la na beira do rio, procurando a expectativa perdida, que me devolvessem o sorriso já esquecido e o lindo gosto pela vida...
Que a muito tempo foram tiradas  de minhas fracas mãos,
Trazemdo o vazio infinito, deixando a lembrança de tudo o que foi perdido,
Em cenas que fazem o coração estar partido,
Enquanto a alma chora, enlutada para sempre, por causa da alegria que um dia se fora...
Ah, quando ainda haviam estradas a serem trilhadas...
Quando ainda haviam historias a serem contadas...
Quando havia a fé para poder acreditar...
Quando o nada era apenas uma palavra vazia...
Quando a depressao era uma terra estranha...
Quando tudo tinha cor...
Como a vida surgia bela... 
Como o sol resplandecia imponente...
Quando a aurora brilhava como a
Lua em seu espetáculo...
Quando o barulho das crianças eram como musicas suaves....
Quando sorrir ainda valia a pena...
Eram tempos que a poesia alegrava e o poema trazia amor...
Eram tempos que as rosas eram belas, mesmo quando estavam murchas...
Quando a lágrima era gostosa como o mel...
Quando anseiavámos pelo amanhã para novas histórias e novos sorrisos vivermos...
Dia após dia é a mesma luta...
Uma luta onde nao há vitoriosos...
E todos sao derrotados,
Pois a esperanca que os fazia acreditar,
fora perdida pelo caminho..
Pela mão do homem falso veio a ruina...
O amigo de si mesmo feriu com força a nossa alma...
Trazendo uma perda muito maior do que se imagima...
Sorrir para esconder a agonia se torna um exercicio diáro...
Porque não queremos dividir a nossa dor, Pois até no sofrimento somos egoistas!