quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

AMOR DE POETA




Aquela dama com sua chama branca que os mortais chamam de Lua,
reflete debilmente  no assoalho sua sombra pálida...
a meia-noite sobre a brisa cálida...
é inevitável contemplar seu brilho!
Notar sua presença é consequência do existir...
E o seu nobre existir me faz o mais puro sentimento sentir!

Óh, celestial estrela,
sua beleza me escraviza pela eternidade;
Tolo seria se tentasse ignorar sua essência...
Desde o dia em que seu infinito brilho iluminou minha vida,
tornei-me escravo da tua eterna existência...

A Lua não existe por causa do poeta!
Mas o poeta vive por causa da Lua amada...
És toda a fonte de minha inspiração...
És a luz que dissipou as trevas de meu caminho...
És a força que faz bater meu coração...
Sem teu amor eu sou muito menos do que nada,
faça em meu coração o teu eterno ninho,
me fazendo viver a cada instante o calor desta eterna emoção!

Aqui posso prostrados a teus pés,
declarar em incansável sinfonia
por você, óh, eterna lua,  admiração e  amor,
que em toda sua força e magia,
levantou este mortal de seu leito de solitária dor
e em meus lábios pesados pôs o amor em melodia,
em forma de versos eternizados...
Palavras e jargões entre si ligados,
para expressar o mais verdadeiro sentimento,
a mais linda sensação que marca todos os meus momentos,
a força que me faz marchar, seguir em frente...
Aquele algo miraculoso que nasce e mora no coração da gente!

Palavras de um poeta apaixonado,
mostram a alegria de um ser que sabe que é amado,
é o sentimento que não pode ser clonado,
mas é um prazer que pode e deve sim, ser compartilhado...
E é o teu brilho que revela este amor em toda sua intensidade,
a mais pura expressão de amor
sem engano, e em toda sua veracidade...
Assim como sua presença no cosmo é irrefutável,
a força em meu peito me domina,
o amor que vivo é inquestionável,
sentimento que me ilumina...
És para todo o sempre
a razão maior de minha vida!