Aquela dama com sua
chama branca que os mortais chamam de Lua,
reflete debilmente no assoalho sua sombra pálida...
a meia-noite sobre a
brisa cálida...
é inevitável contemplar seu brilho!
Notar sua presença é consequência do existir...
E o seu nobre existir
me faz o mais puro sentimento sentir!
Óh, celestial
estrela,
sua beleza me
escraviza pela eternidade;
Tolo seria se
tentasse ignorar sua essência...
Desde o dia em que
seu infinito brilho iluminou minha vida,
tornei-me escravo
da tua eterna existência...
A Lua não existe por causa do poeta!
Mas o poeta vive por
causa da Lua amada...
És toda a fonte de minha inspiração...
És a luz que dissipou as trevas de meu caminho...
És a força que faz bater meu coração...
Sem teu amor eu sou
muito menos do que nada,
faça em meu coração o teu eterno ninho,
me fazendo viver a cada
instante o calor desta eterna emoção!
Aqui posso
prostrados a teus pés,
declarar em incansável sinfonia
por você, óh, eterna lua, admiração e amor,
que em toda sua força e magia,
levantou este
mortal de seu leito de solitária dor
e em meus lábios pesados pôs o amor em melodia,
em forma de versos
eternizados...
Palavras e jargões entre si ligados,
para expressar o
mais verdadeiro sentimento,
a mais linda sensação que marca todos os meus momentos,
a força que me faz marchar, seguir em frente...
Aquele algo miraculoso
que nasce e mora no coração da gente!
Palavras de um poeta
apaixonado,
mostram a alegria de um
ser que sabe que é amado,
é o sentimento que não pode ser clonado,
mas é um prazer que pode e deve sim, ser compartilhado...
E é o teu brilho que revela este amor em toda sua intensidade,
a mais pura expressão de amor
sem engano, e em toda
sua veracidade...
Assim como sua presença no cosmo é irrefutável,
a força em meu peito me domina,
o amor que vivo é inquestionável,
sentimento que me
ilumina...
És para todo o sempre
a razão maior de minha vida!