As horas passam sem serem percebidas,
Os dias se vão tão rápidos, que parecem terem sidos abreviados..
Enquanto as noites se arrastam como eternos tormentos,
As madrugadas são cenários das eternas dores dos desalentos...
Ah, amargo sentimento que nos acompanha,
Eternas agonias que jamais cessam...
A alma interruptamente dilacerando em dores indescritíveis,
Lágrimas que insistem em se derramar pelos olhos,
Marcas que não desaparecem...
Lembranças que o tempo não apaga!
Porque aprendi a ouvir a Lua e as estrelas;
É apenas o amor que não morre que nos ensina a ouvir as eternas palavras perdidas,
Revivendo as emoções outrora sentidas
Revelando a grandeza do que perdemos...
Momentos em que o lobo solitário não uiva,
Para ouvir a lua, que em meio à lagrimas, um canto de ternura está a exprimir...
Ah, eterna agonia da alma eternamente ferida,
Desespero e dor que lhe fazem gemer ...
Ate quando a alma se derramará,
Não há quem oriente pelo caminho
E nem que me socorra em meio a estes espinhos...
Sem esperança para o amanhã
e sem acreditar no que se vê ou se ouve,
pergunto-me de onde virá a resposta derradeira,
e em vão espero, ppis somente isto tenho feito...
ah, vida que não tem jeito!
O amor traz lições duras,
O amor causa a maior das dores,
Que gera o eterno gemer da agonia infinita...
A alma eternamente perdida em sentimentos que não morrem...
Como se estivesse em uma estrada maldita,
Condenado a indagações infinitas!
Onde só há uma certeza absoluta: O amor faz chorar,
Pos esta é a marca maior deste sofrimento
Que inevitavelmente nos conduzirá ao desespero,
Pois não há remédio que sequer amenize sua dor,
Pois tudo se perde, tudo se vai,
Mas este é o sentimento que se faz eterno tormento!
E necessário que a tua ausência faça ferir a alma,
De forma sutil, no invisível,
Desde há muitas eras guardadas,
Em um móvel empoeirado e antigo...
A necessidade se estende que seja como abrir uma janela
E obsevar-te prateada e luminosa, no escuro espaço celestial...
É necessário eu ter enm mim esta saudade,
Para que mesmo dolorosamente, eu a sinta,
Cruel e impiedosa, ferindo-me a alma,
Fazendo-me chorar por dentro,
Secando-me a esperança, subtraindo-me o desejo de viver,
Pois para que viveria neste eterno gemer?
Ou lamentando-me com esta agonia infinda,
Eterna angustia que carrego em mim,
Na mesma intensidade, como sinto em mim,
a presença inexplicável e sem sentido, da vida...
Vida esta na qual caminho em suas estradas, carregando esta solidão,
sempre acompanhada de um vazio enorme no coração,
e lembranças que destroem-me a razão,
Porque o amor ainda não foi embora...
O sentimento que sempre nos aflora...
Saudade é amar um passado tão presente quanto o hoje,
E tão certo quanto o amanhã...
Saudade... o inferno dos que perderam...
A dor dos que ficaram para traz...
O sabor da Morte na boca dos que continuam...
A expectativa de ir a lugar algum...
Quando penso em todas as historias que vivi,
É impossível não pensar em você,
Única capaz de olhar dentro de minha alma,
Dentro de meus pensamentos...
Minhas fantasias e delírios...
E de algum jeito que eu nem sei,
Conseguiu virar minha vida de pernas para o ar
Reescrever minha historia,
Guardei para sempre todas as memorias,
Desde o momento primeiro que olhou em meus olhos,
E me acolheu em seu coração...
Mas jamais tirarão de mim as minhas lembranças,
As que me fazem saber que jamais amarei assim novamente...
Por isto fecho os meus olhos e sigo em frente,
Trago comigo a tormenta da saudade...
Com a esperança de quem dia esta dor, um dia quem sabe, acabe...
Ali estou eu a seus pés prostado,
Tendo o céu por testemunha,
Em seus olhos em pude olhar
E palavras inesquecíveis brotaram do fundo da minha alma,
Bem ali, com a eterna Lua a nos contemplar,
Fui, dizendo-lhe que, ao lado, pelo resto da vida queria estar,
Sua estrada seria a minha estrada,
A servir o seu Deus que também já era o meu...
Nunca fui tão longe na vida, como fui ali,
Quando o coração de poeta pode enfim, clamar...
Aquela despedida com a mão em forma de coração...
O magico momento do primeiro olhar...
Como poderia imaginar que ver-te a primeira vez
Momentos eternizados em doces lembranças,
Porém, que machucam a alma...
E trazem o choro, sem mais nenhuma esperança!
Eu aqui vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim eterno de todo este tormento
Na voz da Morte, a me bradar:
Oh, se o fim agora chegasse;
Se o Criador me tirasse daqui agora...
Seria um favor que me faria,
A toda esta dor um fim daria.
É um dia a mais para sangrar sem sangue derramar...
Pois sangro por dentro...
É como um castigo perpetuo que recebo...
São mais perguntas sem respostas,
Dores eternas sem remédios que as sare,
Pensamentos perdidos que se vão...
Cada dia a mais que assim vivo,
É rastejar como guerreiro mortalmente ferido
A esperar pelo momento de seu ultimo suspiro!
Cada dia a mais que assim vivo,
É meu coração batendo enquanto meu sono esta perdido,
É minha vida que se esvai lentamente,
Caminhando em meio a escombros e ruinas da sofrida mente...
Desejando o outro lado da vida dada no tempo,
Questionando-me se apareço em seus sonhos em algum momento,
Ou se alguma vez entendes meus sentimentos nas palavras que escrevo,
Ou se mesmo em sua ira, faço parte de suas memorias...
Hoje a noite esta tão clara,
Enquanto estamos tão distantes um do outro...
Há tantas coisas a dizer e a sentir...
Mas resumo todas emoções e palavras
Em uma única imutável e eterna sentença,
De que caminharei todos os dias de minha vida,
Chorarei todas as lagrimas que eu tiver,
Passarei por todos os espinhosos caminhos,
E mesmo que o fim me pegue de surpresa
O amor que sinto por você...
Onde ele eternamente permanece.