terça-feira, 23 de abril de 2019

Dama dourada

olhei para o céu...

ela ainda está lá;

sua notável presença me fascina pela eternidade;

Dês de o primeiro momento,

que como um anjo de branco apareceu para mim,

e trouxe sobre mim sua luz...

que gerou o primeiro olhar,

 o primeiro sorriso,

desde o primeiro aperto,

o primeiro momento...

a sua luz encantou-me a alma,

dissipou as trevas do coração...

trouxe a vida de volta aonde reinava a morte,

fez renascer a fé e a esperança...

o ímpeto que faltava para despertar a motivação...


És a dama dourada, 

eterna amada,

a eternidade será pouco para está história sem fim...

passe o tempo que passar,

tudo pode e certamente vai mudar,

mares se secarão,

e desertos desaparecerão sepultados por novos oceanos.

guerras iniciarão e terminarão...

vidas nascerão e outras tantas irão partir...

vidas que vem e vidas que vão,

nem tempestades, nem terremotos, 

nenhuma castatrofe terá poder

para fazer está história desaparecer...

A bênção e a maldição...

A fonte de minha única emoção!


ah, doce lua prateada...

seu brilho encanta os amantes das madrugadas,

sua presença ilumina os andarilhos da noite...

sua magia encanta os amaldiçoados...

quebra os grilhoes dos que choram acorrentados...

És a resposta da pergunta jamais esquecida...

por.mais que se tente, nao se esquece...

por mais qie se esforce, o amor nao se perde...

me fizestes eterno como tua luz...

chorando ou sorrindo...

feliz ou pelas angústias ferido,

tudo se resume numa única certeza

eterna dama celestes,

A infinita pálida senhora dos céus,

representa a alma Em sua pureza,

sdou para sempre aos seus brilhos,

escravo voluntário de seus encantos,

passe o tempo que passar,

a magia é para sempre...


Mesmo o céu escuro,

tu lá estas...

Mesmo com nuvens carregadas,

é possível ali te encontrar,

sua presença tão eterna...

sem seu brilho, minha vida é uma taberna...

o andarilho errante precisa concertar seus caminhos,

acreditar que o amor não se esquece,

quando verdadeiro,

se carrega sempre consigo,

mesmo após o ultimo suspiro...

e assim poder, encurvado à sua glória,

viver o mais lindo momento de sua própria eterna história!


domingo, 21 de abril de 2019

DOXOLOGIA DE UM POETA


A Deus derramo a minha alma,
em prantos, tento tranformar em palavras o que sinto...
Sentimentos angustiantes e que corroem a alma e me consomem,
numa ausência de alegria e motivação igualmente repetida,
forço um sorriso mas tudo que consigo é acrescentar  dores á alma...
mas aguardo com ânsia  o fim de tudo,  onde tudo que me afigura desaparecerá...
Eu desvaneço numa solidão que recusa afastar-se,
enquanto minhas forças lentamente se evaporam...
olhando para dentro de mim, vejo as feridas que nao cicatrizam,
a alma que chora vazia,
a lágrima retida...
até quando, Senhor ( eu me pergunto sempre); 
mas sem resposta, tento prosseguir para algum lugar...
mas como chegar a algum lugar se não se sabe aonde se quer chegar?
Como levantar se não há mais o que lhe motivar?
tudo sem resposta...
E tudo que tenho é a certeza que em todas as voltas que a vida ainda vai dar,
sentirei a ausência,
a falta da sua essência, 
E o desejo impossível de mais uma vez te ver...
apenas uma vez mais poder, prostado a seus pés, 
confessar o amor eterno e doloroso que carregarei durante a eternidade,
pois o amor, quando verdadeiro, carregamos sempre conosco,
mesmo que o sentimento não lhe traga a felicidade...
Nos meu sonhos mais sublimes, tu estás lá...
e mesmo com  esta dor que me atinge,
observo em silencio seus passos,
 e caminho a teu lado sem que o saibas,
como eu queria dizer-te: desista de minha presença te ausentares,
permita -me, rogo-te, seus olhos pela ultima vez contemplar,
uma ultima vez sua mão segurar...
é poder, mesmo que pela ultima vez,
meu coração a ti derramar...

O meu mundo interior está desorientado,
não existe  direçâo... nem paz... nem esperança...
a solidão é gritante, 
a angústia é incessante...
quando olho o amanhã penso nele como um unigma,
me trazemdo o meu maior pavor de nao saber onde ir...
assim sou eu, como o céu escuro sem a lua dourada...
tentei em vão esquecer o ontem, com a magia de seu momento,
mas é como uma força muito maior do que eu,
 eu que apenas encontro o caminho através da luz da lua citilante,
mas o céu está escuro...
o céu está seu sua lua!

Daí vem lembrancas lindas que geram desejos...
Decisões me vêem a mente...
pagar.o preço que for,
mas voltar a viver a magia daquele amor...
refazer planos, reconstruir historias, renovar esperanças..
Sim, quero reconstruir...
voltar o início de início,
reencontrar-me comigo mesmo e contigo...
Regressar ao caminho que mudou minha história...
minha alma chora por isto!
quero voar contigo, avançar caminhos,
entrego-te o meu sorriso, o meu corpo, o meu ser...
a fim que organizes o nosso castelo,reescreva a nossa história...
que o coração nos leve pelas dunas da vida,
acende a luz da esperança e eu recupere o meu eu,
que devias estar junto a ti e não estás...
me encontro perdido a caminhos estranhos,
celebrando conquistas solitárias...
esperando o fim de todas as coisas,
qua do tudo se transforma em cinzas do passado!
A falta de coragem destroi pontes,
corrompe pessoas,
sepultar histórias...
é quando a fé não é suficiente para sarar está dor...
cessar este grito de desespero em forma de clamor...
é como se tivesse de engolir-te a ti próprio,
e condenando-se a pérpetua prisão da depressão...
Em Deus está o poder de por fim a tudo isto...
Dele é a ultima decisão!

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Agonia

A noite é terrivelmente solitária,

Os sonhos me trazem  dores da morte,

Pensamentos desejam o fim...

Caminho por entre as trevas da angústia, 

Sinto a dor incessante da agonia que não se finda...

Quanto já lutei... quanto já briguei...

É ferida aberta que não cicatriza...

É dor que mata sem chance de cura;

A eterna ausência de desejo de viver...

E Deus que não responde até quando viverei assim!


Sinto inveja...

 tenho inveja da chuva que cai sobre sua pele,

As gotas chegam mais perto do que eu...

Eu tenho inveja do chão que pisam,

Inveja do s que lhe queima,

Da brisa que lhe refresca...

Da não estranha que segura a sua mão!

Oh, agonia minha,

A saudade me consome noite e dia,

Como câncer maldito que corrói a alma...

Estás tão distante, impossível chegar até ti...

Já há um longo e solitário tempo que vivo esta agonia...

E como o tempo que passa tão devagar,

E o tempo que podia ajudar me tanto...

Cessando minha dor, pondo  ponto final na historia...

Cessaria a agonia... Cesária a tristeza... Cesária o pranto!


Sinto falta de tudo!

Da presença...

Das pirraças...

Dos momentos calorosos...

Das palavras doces...

Das brigas embaraçosas...

De seu universo...

De tua compania...

De teu carinho...

A vida me deu  seu amor,

Mas a vida  também me tirou de você...

Vivo como rios solitários que correm em direção ao mar,

Onde desaparecem e jamais são lembrados...

Rios solitários que em vão gritam 'espere por mim... espere por mim...'

Pois o tempo  corre e a alegria jamais retorna...

A noite se torna um amanhecer triste,

Somente para me mostrar que a dor continua,

Como se na eternidade estivesse determinado,

Para sempre viver com este coração amargurado,

A alma ferida...

Agonia sentida...

Devido a esta sangria infinita...

Por toda pagina que viramos, meu coração ainda pertence a mesma historia de sempre...

Cada lição... cada momento... cada emoção... tudo ali gravado para mim como tormento...

De onde Somente a morte me livrara...


Estive de joelhos por ti...

Mergulhei sem medo

Pois amor nunca é errado,

Mesmo que venhamos sofrer eternamente,

Amar ainda é o certo...


Em orações silenciosas, eu oro

O que palavras nunca poderiam dizer...

Peço a Deus que arranque este meu coração,

Não importa o que me aconteça...

Não suporto mais este fardo pesado...

Viver sem teu abraço...

Viver sem teu calor...

Preciso me libertar para caminhar na estrada,

A estrada que nos conduz ao nosso fim...

Não quero mais sonhar... não quero mais viver...

não quero mais sorrir...

Nada mais quero pois sem você

Nada serve para nada...

A vida se torna um fardo,

As cores desaparecem...

A lua chora comigo

Ela que é testemunha das orações silenciosas,

Onde em prantos desejo a escuridão,

Pois não se vive sem a razão do coração...