Tudo tem seu fim

As lutas... As dores... perseguições e aflições... As decepções... O abandono...
Tudo termina...
Até os sorrisos e as alegrias... a tal felicidade também finda .. o prazer se esvai...
A mais linda historia de amor!
Tudo tem seu fim!
O fim é inevitável... e não temos como prever... nao ha como  fugir...
O fim vem!

Mas temos o direito de escolher como seremos lembrados após o nosso fim...

Como heróis que viveram e ousaram na vida,
Ganhando ou perdendo,
Ao menos tentando... como Guerreiros que não se prostram...

Ou seremos lembrados como uns ninguém, que nada fizemos,

Nem nossa história escrevemos,
Não haverá nenhum legado,
Logo cairemos no esquecimento...
Como covardes que tiveram medo de viver...
Fracassados de triste existência,
Ou assassinos de nós mesmos,
Que por medo e covardia, 
Ou talvez desistência da vã existência,
Ai acabamos por antecipamos o fim,
Tomando o lugar de Deus sobre nossa própria vida inútil?
Ou seria apenas o uso do livre arbítrio, para por fim a um erro, que é a existência infeliz de uma alma sem amor???!!!
O fato é que o fim vem...

A penumbra do jardim

Na penumbra em que jaz o gélido jardim silencioso,
Pela tarde triste que ali vai morrendo... e ali a alma desfalece...
Sobre a pedra de um banco um vulto solitário e doloroso
Vai sentar-se, isolado, e como que da vida se esquece.

Deve ser um ritual secreto, um eterno delicado gozo,
Permanecer assim, na hora em que a noite desce,
Anônimo, invisível jazendo na paz do jardim silencioso,
Numa imobilidade extática de prece em cenário imutável,
como se a alma com todas suas forças, dissesse,
O adeus que nunca, jamais se esquece!

Em lugar tão propício à doçura do cantar das almas,
Caminhante e errante vem meditar muitas vezes, sozinho,
Sempre assentado No mesmo banco, sob a carícia das palmas.
Em uma só vez foi visto a chorar, um choro brando...
É os pássaros ficam a ouvir o cântico eterno da saudade,
Caí a noite, de mansinho... ali ainda está a alma vazia,
Com Uma voz de menino triste ao longe ia cantando.
Sem nenhuma malicia,
Sem causar efeito de maldade,
Apenas a alma em si, em uma eterna agonia, lamentando...

SEM PALAVRAS

Olho para você, sorrindo
Me faltam palavras pra dizer
Que eu tenho um amor tão lindo
Que está guardado pra você

Perto de você eu brinco
Feito uma criança sem saber
Como te falar do amor que eu sinto
E ele está guardado pra você

Eu passo a noite mergulhado na agonia
Buscando versos ou maneiras de dizer
Uma palavra, uma imagem ou melodia
A mais bela poesia que eu procuro pra você

E a passarada numa doce melodia
Na revoada anunciando o amanhecer
É a natureza na mais bela poesia
Me mostrando que eu queria encontrar pra te dizer

Perto de você eu brinco
Feito uma criança sem saber
Como te falar do amor que eu sinto
E ele está guardado pra você

Eu passo a noite mergulhado na agonia
Buscando versos ou maneiras de dizer
Uma palavra, uma imagem ou melodia
A mais bela poesia que eu procuro pra você

E a passarada numa doce melodia
Na revoada anunciando o amanhecer
É a natureza na mais bela poesia
Me mostrando que eu queria encontrar pra te dizer.

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ESTA É A LETRA DA MUSICA ',SEM PALAVRAS', da dupla MARLON E MAICON

Entardecer

Na hora suave do morrer do dia,
as mãos presas de súbito gelaram,calam-se sas bocas...
que melancolia nessas bocas que tanto se beijaram,
ah, nas águas nevoentas da baia, a saudade das Naus, que naufragaram altomar a mercê da ventania
e nem mesmo seus Náufragos voltaram...
olhos vagos tão tristes que ficaram, espalhados na tarde fugidinha...
tão triste que parece que chorara...
e a noite envolve tímida, macia aqueles outros que se desgraçaram,
na hora suave do morrer do dia....
É assim que sinto ao lembrar dos brilhos perdidos de seus olhos,
Que tão distantes  agora estao...
A saudade cortando a minha alma,
Lembro de suas mais suaves,
A tocar meu rosto...
E o gosto de seu beijo carinhoso...
A vida nos distanciou de tal forma,
Que parece que vou morrer tamanha saudade que sinto...
Este Sua a ausência é o meu pior castigo!

Me pergunto até quando aguentarei
Padecer assim, tão sozinho...
O mundo sem você é vazio,
O céu nao tem cor,
É o mel é amargo...
A minha cama será a sepultura!
Vpois a vida está vazia, como um barco a deriva no mar...
Logo afundarei no leito da eterna solidao...
Levarei comigo esta angústia que me mata...
Arrebento-me junto às pedras da vida,
E sepultam-me os aplausos dos inimigos,
Pois nada me ter mais valor
Do que poder caminhar na ardua estrada do amor,
De mãos dadas contigo!