segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Apelo do amor

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Leva-me em teus braços,
deixa-me ficar,
escreve esse amor no meu peito,
quero-te amar!
Quero você em mim,
vem amar-me em céu aberto,
como a mais linda flor do deserto...
Desfragmento esse amor no vento,
sinte a brisa, quando olho o mar,
será tu a me beijar...?
Pego-te calma,
suavemente, entranho na mente,
percorro as linhas do teu peito,
perfumo o nosso leito, com flores de jasmim,
apanhadas no teu jardim...
Viajo em teu céu e me faço sol,
hoje sempre teu...
Sigo o rumo do corpo, nos teus desejos,
bem junto a mim,
sinto o teu perfume o teu suor,
e nas tuas mãos deixo o meu amor...
Quero-me incendiar,
ser o teu fogo,
olhar olho no olho,
e na sedução fazer o jogo...
Tu clamas:
Vem amor acaba comigo!
Serás o beijo,
a cobrir a mente,
e deixar o gelo derreter numa boca quente...
Dançar no corpo a vontade dos sentidos,
os teus olhos doces,
na boca emigram gemidos...
De peito presente,
libertamos a mente...
Soluçar a paixão no palpitar do coração...
Beber o vinho do corpo,
gota a gota, matar o desejo,
lábios sequiosos de um beijo...
Viajar num corpo em ebulição,
esta paixão...
Olhos penetrantes, mãos deslizantes,
corpos esfomeados, bocas prontas a comer,
línguas inquietas, na pele navegantes...
Um cheiro atordoante, sussurros contidos em gemidos...
Coração a mil...
Beijos molhados, corpos suados, rabiscar na pele:
Cala... Vem!
Hoje,
vamos juntar paixão com a vontade de amar,
em movimentos desconcertantes,
num mundo que é conhecido pelos amantes...
Nasci de novo quando te encontrei                  
quando em seus olhos pela primeira vez  
eu olhei... sim, para ti eu olhei...  
vi aquele brilho inesquecível, 
momento este para sempre eternizado  
e à primeira palavra pronunciada 
meu coração para sempre foi roubado!