terça-feira, 24 de setembro de 2019

Depressão poética


A vida é labirinto de tão complicada
Sem sequer ter galgado algum reconhecimento,
em nada conseguiu-se dar seguimento
Deveria ser replanejada e repensada...
a sensação de que tudo atrapalha,
desconhece se vai ou se fica,
Tanta ignorância traz enorme inconstância  que indica
Que algo em tudo está errado
o sentimento todo atrapalhado,
de uma Vida que assim não se justifica,
um projeto dado ao fracasso...

Vou Andando pela estrada,
Em um caminho sem rumo
Depressão, desespero e infortúnio...
é a minha companhia da madrugada
em mais uma noite de infinitas mal passadas...
cavalgo em mundo de escuridão
e sempre a andar na contra mão,
Na incógnita do tenebroso destino,
Corro se fosse um menino
Decidindo e agindo com o coração!


Uma vida longa inconstante,
São gritos de ecos  de um passado...
o choro de um Pensamento atordoado!
Não há como parar, sou andante,
Amizades que por um instante
fizeram-me acreditar
Numa comunhão que jamais foi real,
Trazendo-me a alma a dor constante...
Em meus sonhos nas frias madrugada
em sessão de Pura tortura sem fim,
Dor de alma ferida
Esperança de retorno não correspondida...
Não quero viver assim
No mundo a cortar estrada,
Andante perdido em mil caminhos,
Ferindo os pés nos espinhos
Em um lugar chamado NADA.


Lágrimas tomam meu rosto
Agonia gritando em mim,
Quando chega o pôr-do-sol
e a claridade se termina
A depressão, então, me domina
ao chegar da cruel escuridão...
Me escondo para que não me vejam assim,
Esta dor é só minha!
Pelo raiar do dia vem uma melhora
No arrebol do novo dia
A fé se renova na aurora...
O sol me traz energia
muito lindo poder ver o amanhecer
Foi-se quem me faz sofrer
Acabou-se a nostalgia
Mas ficam as lembranças da história outrora vivida...


vivo andante pelos caminhos,
Não mereço parar e fazer morada!
Tenho uma sina para viver,
Colher os frutos de toda minha jornada
Em cada caminho que passo
não quero que Nada fica na memória...
É uma história sem fim
sem continuidade nessa minha tragetória...
É apenas um algo que fiz e faço
exatamente como um pequeno compasso
vou Apenas fazendo círculo,
Seguindo em frente para que não me vejam chorar,
E minhas lagrimas nunca mais venham encontrar...
tenho de viver sem deixar vínculo;
Ninguém  nunca saberá quem eu sou
Ou mesmo se algum dia alguém eu fui...
Vivo num eterno JÁ VOU
Dos ciganos, me tornei discípulo!
Da lembrança, sou o esquecimento...
Da história, vivo o ultimo momento!
.