terça-feira, 28 de junho de 2022

palavras...


Esses olhos de mel como madeira polida
refletindo as dúvidas indecifráveis e sentidas
contemplados e apreciados por fim,
por tantos outros olhares; por mim.

O teu cobre externo ofusca
as minhas verdades, a minha vontade.
Só pretendo acabar com a busca
que no fim dar-me-á liberdade.

A graça é que me perco no seu sorriso
que propaga o encanto, simples e belo
Me faz esquecer as palavras sentidas
e desperta meu riso; um apreço sincero.
Tudo se faz claro diante dessa utopia
pois se palavras faladas pudessem expressar,
de que serviria a poesia?