sábado, 4 de maio de 2019

Hoje como ontem e todos os dias anteriores,

queria um abraco

mas não tem quem me de

carinho na estrada sem afado...

sem amor e sem prazer,

a solidão é minha companheira,

a agonia da estrada solitária não tem fim...

um rirual solitário como de uma lavadeira...

molha lava e seca...

a vida não é uma trouxa de roupas,

mas muitos são os que vivem como trouxa ...

 esquecidos e abandonados,

sem amor e sem prazer...

sem afago...

sem colo...

a única certeza que tem

é que logo o fim já vem...

a solidão da sepultura será eterna

abraçando a alma que vagueia

 levando o fim de todas historias

 na morte não há vitoria...

seus dias serao como os de uma garça triste,

que trememendo de frio,

congela-se a beira do rio...

a espera de um milagre,

que transforme a sua dor em riso!